quinta-feira, 14 de maio de 2020

.O vento ameno da poesia.

Sonoridades a beirar o grotesco são poemas que respiro fragmentando ternuras ociosas ao percorrer dos dias.
Poemas tais que são como poeira do tempo e alma esquecida pelo repousante abandono que flui como promessa aprisionada em sonhos hediondos.
Imersão imprecisa de um viver disfarçado de intensidade.
Música cotidiana a entardecer ruídos.
Que existir é este? Tão entregue ás profundidades do desassossego.
Dança disforme.
Sono insone.
Explosão silente e verso inquieto.
Êxtase contido,onde foi parar o sorrir dos instantes?

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